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quinta-feira, 4 de março de 2010

MENTE QUE MENTE

EPISÓDIO # 205 – Mente que mente



PRÓLOGO (trechos dos episódios anteriores)

Metoo - Muitas coisas aconteceram nesse tempo que fiquei longe do blog... Meus poderes se intensificavam... Os novos poderes... Faz exatamente 4 dias desde que dona Lurdinha se foi
Metoo – Quem é... você?
Tás – Eu sou seu novo guia... Preciso da sua ajuda... Não posso revelar meu nome e aparência porque apagaram essas memórias...
Metoo – Apagar a memória de um fantasma, isso é possível?... QUEM tem essa capacidade?
Metoo - Você falou com a Lurdinha? Por que ela não me contou?
Tás - Ela precisava encontrar um novo guia para você... Deve ter um motivo importante...
Metoo – Ana... Só conseguia aumentar as suspeitas dela sobre mim... Acidentes de carro e seqüestros acontecem na sociedade em que vivemos... não estou dizendo que isso é bom!
Ana - Mas quando você está envolvido em tudo?... eu devo estar ficando doida, mas você está causando tudo isso...?!
Metoo - Meu Deus! O que foi isso? Quase caí no chão de tanta dor... o que significa?
Tás – Você está em perigo...

EM ALGUM LUGAR NA ESCOLA...

- Eu não causo problemas, eu ajudo as pessoas!!
- Eu sei – Disse Beto de repente – Você me ajudou, e muito!

O quê?! Pára tudo, onde eu estou? Cadê a Biblioteca...? Cadê a Ana?

- Metoo? Que cara esquisita é essa? – Comentou Beto, olhando para minha expressão de surpresa. – Chupou limão, foi?
- É-É que... eu não entendi...
- Não entendeu como?
- Como o quê? – Perguntei confuso.
- Como os computadores foram roubados! Você não ouviu quando eu te falei?
- Acho que não...
- Nós fomos roubados, cara! – Beto parecia indignado. – Pegaram os computadores da sala de informática, eu tinha fotos armazenadas... ainda bem que não eram comprometedoras...
- Mas eram suas, certo? – Completei sua frase.
- Isso, isso mesmo!
- Beto, pode me dar uma licencinha?

O que acabou de acontecer, eu não deveria estar na biblioteca, discutindo com a Ana? Eu estou ficando maluco.
Para tirar essa dúvida, antes de mais nada, eu procurei pela Bia, para ter certeza que isso não era uma espécie de sono.
Ela estava – como sempre – ao lado de suas inseparáveis amigas...

- Oi Tatiana, oi Alexandra – Disse enquanto me aproximava. – Bia podemos conversar?

Elas olharam uma para a outra, como se eu fosse uma alienígena querendo seqüestrar a amiga delas. Achei um tanto suspeito.

- Fala Mit, o que foi?
- O que você sabe sobre o seu seqüestro? Quer dizer... Sobre o seu resgate?
- Já faz um tempinho, mas eu me lembro como se fosse hoje... – Bia começou. – Eu estava muito assustada, e com fome lá dentro daquele banheiro. Na verdade eu só percebi que era um banheiro pela iluminação que vinha do furo no teto... lá estava cheio de objetos velhos e empoeirados. Argh! Muita sujeira!
- Tá, mas, e quando os policiais chegaram?
- Foi um alívio sem dúvida, fiquei com muito medo de não ver os meus pais, minhas amigas e de não tomar um bom banho. Mas ocorreu um fato curioso...
- Me fale – Chegou o momento, pensei. – Que fato?
- Poucos minutos antes dos guardas me acharem, eu escutei vozes, próximas da porta, eu não as reconheci.

Ufa!

- E você contou isso para alguém?
- Acabei de contar isso para você, isso conta? – Ela foi bem irônica.

Minha mente estava definitivamente me pregando peças. Eu não só imaginei que estava na biblioteca discutindo com a Ana, e que antes disso, eu tinha falado com o Beto e depois com a Bia. Eu não imaginei, eu senti, eu respirei o ar úmido que a escola tem! Mas como foi possível, se... se eu e o Beto conversávamos exatamente a mesma coisa? Não podia ser premonição, por que depois a Bia não agiu da mesma forma que antes. Minha cabeça começava a doer... de tanto pensar.
Obviamente eu procurei alguém que, talvez, tivesse uma resposta, o Tás, guia nada místico e desmemoriado.

- Deixe me ver... – Refletiu Tás. – Não foi sua imaginação?
- Não...
- Então, seria uma premonição?
- Já pensei sobre isso, não é.
- Então você só pode estar ficando doido...
- Não! – Disse. – Eu sei que é estranho dizer isso, mas deve ter uma explicação lógica
- Até onde eu sei, a explicação pode ser lógica, mas não significa que seja natural...

O que ele estava querendo dizer?

- O que você está querendo dizer, Tás?
- Eu estou falando que pode...
- Metoo! Desça agora mesmo! – Gritou minha mãe, da cozinha.

Foi bem na hora da resposta, mas como o grito me pareceu urgente e, ligeiramente, com um toque de nervosismo, eu decidi descer e ver o do que se tratava.

- O que aconteceu, mãe?
- Nada. Eu só tive vontade de gritar... Estranho, né?

Ela tinha um ar de que nem ela entendeu o por que de sua atitude. Definitivamente algo estava deixando, não só eu, mas todos, malucos! Subi para o meu quarto na esperança de que Tás pudesse me clarear as idéias, mas era tarde demais: Espírito guia, sua permanência com os vivos nunca é duradoura. Até ele aparecer de novo...

Eu estava muito, mas muito confuso, com tudo o que aconteceu até então. De repente eu sou teleportado da minha discussão com a Ana, e todos que pareciam saber alguma parte dos meus segredos, simplesmente não possuíam essa memória...

Eu tentei levar a história adiante: e se contasse ao Beto sobre os meus poderes? Primeiramente seria um alívio, desabafar com alguém, depois o Beto é gente fina, ficaria empolgado e tornaria as situações mais agradáveis. Contar ou não contar? Presumindo que ele esqueceria mais tarde... Eu fui!

Marquei com o Beto poucos minutos depois de decidir. Nos encontramos na praça, próxima a casa da Ana. Ele parecia empolgado, porque não disse todos os detalhes. Por fim, utilizei uma abordagem direta. Fui direto ao ponto.

- Oi Metoo, fala aí cara, o que você tinha que dizer pessoalmente?
- Beto... Eu... Eu tenho poderes!
- Poderes? Tipo... Poderes especiais, igual aos x-men?
- Não exatamente...

Ele pareceu ter levado a notícia numa boa, como se fosse coisa comum.

- Sabe, por acaso você já notou que esse Martini de maracujá é uma delícia! Combina bem com a decoração desse hotel, verde, branca e bege... Você não acha?
- O quê?!!! – Me espantei.

Como em um passe de mágica, estávamos com bebidas tropicais na mão, sentados em cadeiras de praia, dentro do hotel mais bacana que já tinha visto. O que estava acontecendo?!

Quando notei – coisa de um piscar de olhos – estava sentado em minha cama, como se tivesse acabado de despertar de um pesadelo, todo suado e confuso. Olhei na direção da janela e ainda era dia claro, o que me levou a crer que não havia passado muito tempo desde que decidi ir falar com o Beto. Minha decisão foi só um sonho? Meu Deus, me acuda!

Minha mente estava me pregando peças. E quanto mais eu tentava raciocinar, mais minha lógica falhava. O que fazer? Foi o que pensei durante uns quarenta minutos. O que fazer? Tás não aparecia de jeito nenhum... Sozinho, tinha que descobrir sozinho. Eu fiquei com medo de estar louco, estar pirando ou tendo alucinações... Nem o Tás, nem a Dona Lurdinha me avisaram de efeitos colaterais como esses, será que meus poderes envolviam somente o coração? Eu sentia o coração das pessoas que precisaram da minha ajuda, e o que mais? Eu captava a situação... Em que essas pessoas se encontravam... Vai Metoo! Você consegue!... Eu captava, vozes, algumas vezes... E... Imagens, na minha mente! É isso! Eu tinha uma conexão com a mente... Será que eu usei tanto o meu poder, que acabei ficando louco?!

Eu suava frio, e se tivesse dado curto circuito no meu cérebro? E se... Se essa história toda de super poderes e fantasmas fosse... Coisas da minha cabeça?... Não... Não pode ser...

3 comentários:

Gammelo disse...

confuso
Metoo tenta se concetrar, toda vez que você vai contar para alguem acontece algo que muda a realidade, ja pensou em não contar a ninguem, ir para algum lugar tranquilo e exercitar os teus poderei, o Ryu não aprende o haduken num dia, nem o Potter o patrono.
Já leu as brumas de avalon, a visão? Tem que q ser exercitada e não se pode deixar que ela o domine, vc tem q dominar os teus poderes

Arthur Pandeki disse...

Oi Gammelo, tudo bom?

As coisas estão confusas para o lado do Metoo. Mas será que ele deve mesmo exercitar ainda mais o seu poder, e acabar fritando seu cérebro?
Chegamos na metade da temporada, o que falta acontecer?

PS (Tive que postar o episódio nesta madrugada de quarta para quinta, pois estive afastado durante o dia todo).

Gammelo disse...

Oi Arthur!
Talvez ele devesse sim exercitar, qm sabe ele aprende a compreender melhor, afinal nós já fritamos o cerebro todos os dias neh, ele frita um pouco mais só.

Liga não, a gente fica as vezes sem tempo pra postar mesmo